Crescidinha

Sempre que chegava na casa da avó, a Marina saía correndo pra abraçar o seu Alcides, o porteiro do prédio da minha mãe.
Ultimamente ela não tem mais corrido até ele, só dá um tchauzinho de longe, mas não faz mais questão de dar o abraço ou correr pra mostrar alguma novidade que tenha em mãos.
Esses dias perguntei:
- Filha, por que você não tá mais correndo pra falar com o seu Alcides?
- Ah, mãe... É que eu já tô crescidinha, né?

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