filosofia de menina
Beatriz é uma menina muito esperta, filha da minha amiga Pati. Ela diz coisas muito engraçadas de criança, que foram compiladas pela mãe dela ao longo dos últimos anos. Vejam que preciosidades!
Na exposição do Le Corbusier em Brasília:
— Mamãe, que que a gente veio fazer na “posição”?
Chupando pirulito depois do almoço:
— Ê vida boa!
Depois de deixar o pai da Bia no aeroporto, viram um avião no céu:
— Será que aquele é o avião do papai, Bia?
— Não. Meu pai é muito grande, não cabe nesse avião.
Em uma tarde quente de agosto em Brasília.
— Mamãe, acabou a suada de mim.
— O quê, Bia?!
— É que eu tava suada, agora acabou a suada de mim.
Estava chovendo e relampejando. Beatriz disse admirada:
— Olha, a luz do céu acendeu!
Conversando com a fantoche de pano (brinquedo preferido dela).
— Maricota, a mamãe não faz tatuagem em você, porque você é de pano.
... parou pensativa.
— Mamãe, eu sou de quê?
Eu e ela brincando de adivinhar os bichos.
— Qual o bicho que é peludo, bebe leite e faz miau?
— O gato!
— Qual bicho que é gordinho e vive no fundo do rio?
— O peixe-boi.
— Qual o bicho que é alto e tem o pescoço comprido?
— O papai!
Andando de carro pelo eixão:
— Olha o carro lá atrás querendo "atropeçar" a gente!
A avó estava passando uma temporada em Floripa, ajudando na mudança. Com isso 'coordenava’ muitas coisas. Um dia a Beatriz disse:
— Nossa, como a vovó gosta de mandar!
Na mesma época, ganhou uma fitinha de Nosso Senhor do Bonfim de uma amiga da mãe, que disse a ela que poderia fazer três pedidos. Ela deve ter pensado bastante e depois disse:
— Mamãe, sabe o que eu pedi? Eu pedi pra eu ganhar um coelhinho de verdade, pra eu não ter mais vergonha e pra vovó parar de mandar.
Conversa no carro voltando de St. Antônio de Lisboa, em Florianópolis.
— Mamãe, visse, caminhasse é francês ou espanhol?
— É manézinho, filha.
— Manézinho da ilha? Que nem tu e eu?
Depois ficou repetindo:
— Tu visse? Tu caminhasse?
Beatriz disse que estava cantando para mamãe passarinho que fez um ninho na nossa casa porque a mamãe passarinho não fala, só canta. “Então vou cantar para ela e falar onde tem comidinha”.
Beatriz com dor de ouvido:
— Não tô te escutando porque meu ouvido está entalado.
Depois de tomar água de côco:
— Minha sede está saciada.
Depois de pintar as unhas, estava esperando secar:
— É preciso muita responsabilidade para ficar parada quieta.
Beatriz queria brincar e a mãe disse que estava cansada.
— Então vou te dar um abraço de coragem e força para você conseguir!
Beatriz assobiando:
— Tô falando a língua de passarinho chinês!
Arrumando o quarto que estava uma bagunça:
— Mamãe, se eu não conseguir arrumar o quarto, não vou querer dormir nele porque não é confortável.
A mãe falou pra ela:
— Bom dia, Luz do meu dia! Dormiu bem? Sonhou muito?
Ao que ela respondeu:
— Dormi tanto que nem acordei pra sonhar!
Comentário admirado na primeira sessão de cinema 3D a que assistiu:
— Hããããã!!! Parece que existe!!!
Voltando da escola, Beatriz contava animada o que fez naquele dia.
— Eu fiz uma palestra com a Maria Eduarda e a gente combinou de levar nossas bonecas amanhã pra escola.
Mais tarde, enquanto ficava sentada no vaso do banheiro, conversando sem parar:
— Nossa, mamãe! Eu tô falando muito. Você gosta de fazer uma palestra comigo?
Na exposição do Le Corbusier em Brasília:
— Mamãe, que que a gente veio fazer na “posição”?
Chupando pirulito depois do almoço:
— Ê vida boa!
Depois de deixar o pai da Bia no aeroporto, viram um avião no céu:
— Será que aquele é o avião do papai, Bia?
— Não. Meu pai é muito grande, não cabe nesse avião.
Em uma tarde quente de agosto em Brasília.
— Mamãe, acabou a suada de mim.
— O quê, Bia?!
— É que eu tava suada, agora acabou a suada de mim.
Estava chovendo e relampejando. Beatriz disse admirada:
— Olha, a luz do céu acendeu!
Conversando com a fantoche de pano (brinquedo preferido dela).
— Maricota, a mamãe não faz tatuagem em você, porque você é de pano.
... parou pensativa.
— Mamãe, eu sou de quê?
Eu e ela brincando de adivinhar os bichos.
— Qual o bicho que é peludo, bebe leite e faz miau?
— O gato!
— Qual bicho que é gordinho e vive no fundo do rio?
— O peixe-boi.
— Qual o bicho que é alto e tem o pescoço comprido?
— O papai!
Andando de carro pelo eixão:
— Olha o carro lá atrás querendo "atropeçar" a gente!
A avó estava passando uma temporada em Floripa, ajudando na mudança. Com isso 'coordenava’ muitas coisas. Um dia a Beatriz disse:
— Nossa, como a vovó gosta de mandar!
Na mesma época, ganhou uma fitinha de Nosso Senhor do Bonfim de uma amiga da mãe, que disse a ela que poderia fazer três pedidos. Ela deve ter pensado bastante e depois disse:
— Mamãe, sabe o que eu pedi? Eu pedi pra eu ganhar um coelhinho de verdade, pra eu não ter mais vergonha e pra vovó parar de mandar.
Conversa no carro voltando de St. Antônio de Lisboa, em Florianópolis.
— Mamãe, visse, caminhasse é francês ou espanhol?
— É manézinho, filha.
— Manézinho da ilha? Que nem tu e eu?
Depois ficou repetindo:
— Tu visse? Tu caminhasse?
Beatriz disse que estava cantando para mamãe passarinho que fez um ninho na nossa casa porque a mamãe passarinho não fala, só canta. “Então vou cantar para ela e falar onde tem comidinha”.
Beatriz com dor de ouvido:
— Não tô te escutando porque meu ouvido está entalado.
Depois de tomar água de côco:
— Minha sede está saciada.
Depois de pintar as unhas, estava esperando secar:
— É preciso muita responsabilidade para ficar parada quieta.
Beatriz queria brincar e a mãe disse que estava cansada.
— Então vou te dar um abraço de coragem e força para você conseguir!
Beatriz assobiando:
— Tô falando a língua de passarinho chinês!
Arrumando o quarto que estava uma bagunça:
— Mamãe, se eu não conseguir arrumar o quarto, não vou querer dormir nele porque não é confortável.
A mãe falou pra ela:
— Bom dia, Luz do meu dia! Dormiu bem? Sonhou muito?
Ao que ela respondeu:
— Dormi tanto que nem acordei pra sonhar!
Comentário admirado na primeira sessão de cinema 3D a que assistiu:
— Hããããã!!! Parece que existe!!!
Voltando da escola, Beatriz contava animada o que fez naquele dia.
— Eu fiz uma palestra com a Maria Eduarda e a gente combinou de levar nossas bonecas amanhã pra escola.
Mais tarde, enquanto ficava sentada no vaso do banheiro, conversando sem parar:
— Nossa, mamãe! Eu tô falando muito. Você gosta de fazer uma palestra comigo?
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