desejos
Eu era muito curiosa pra saber se os tais desejos de grávida existiam mesmo ou eram só folclore, frescura ou carência.
Pois bem, minha gravidez já está chegando ao fim e eu só senti até agora 3 desejos - parece coisa do gênio da lâmpada!
O interessante é que apesar da minha predileção por doce, todos os meus 3 desejos - que também não foram daqueles incontroláveis - foram por alimentos salgados.
O primeiro desejo foi de comer inhame, logo no início da gravidez. Cerveja bem como eu estava subestimando a história... É normal, assim do nada, uma pessoa sentir vontade de comer inhame? Ainda mais eu, que não comia isso desde uns 15 anos. Mas no meu caso, acho que teve um fundo emocional, sim.
Quando eu era adolescente tinha muita espinha no rosto (nunca consegui ficar livre desse carma!) e minha mãe ouviu dizer que inhame fazia bem pra pele, afinava o sangue, sei lá mais o quê. E tinha que ser em jejum. Então, todo dia de manhã, minha mãe se levantava às 6 da manhã e preparava o tal inhame pra mim antes de eu ir pro colégio. Isso durou uns 2 ou 3 meses, até que ela desistiu - porque não adiantou muito - ou eu enjoei de comer aquilo todo dia, não lembro.
Mas como eu sou bem independentezinha, eu mesma fui comprar o inhame no supermercado e comi dois dias seguidos no jantar. Pronto, matei a vontade.
O segundo desejo foi ainda menos complicado: bolinho de arroz. Outra coisa que quem fazia era a mamãe, principalmente quando a gente era pequeno. Mas, engraçado, esse bolinho nunca foi o meu preferido... Eu gostava (e gosto) mesmo do de batata. Até hoje eu dou a vida por um bolinho desses, ou melhor, uns três ou quatro. Mas tive vontade de comer o bolinho de arroz da minha mãe, feito na hora e bem crocante (porque os da rua são sempre meio murchinhos e frios). Fui prontamente atendida pela mama, que me convidou pra lanchar lá no dia seguinte que eu falei do desejo.
E o terceiro, e único desejo que pôde ser realizado com gosto pelo meu marido, foi de comer acarajé. Também não é uma coisa que eu seja muito fã. Acho que como um a cada dois ou três anos. E também não foi muito difícil de encontrar... Estávamos em um bar e do outro lado da rua tinha uma baiana dando mole.
De modo que eu acho que fui uma grávida muito boazinha e facinha. Nem quis chupar laranja no meio da madrugada ou comer tijolo molhado.
Será que ainda tenho direito a mais um?
Pois bem, minha gravidez já está chegando ao fim e eu só senti até agora 3 desejos - parece coisa do gênio da lâmpada!
O interessante é que apesar da minha predileção por doce, todos os meus 3 desejos - que também não foram daqueles incontroláveis - foram por alimentos salgados.
O primeiro desejo foi de comer inhame, logo no início da gravidez. Cerveja bem como eu estava subestimando a história... É normal, assim do nada, uma pessoa sentir vontade de comer inhame? Ainda mais eu, que não comia isso desde uns 15 anos. Mas no meu caso, acho que teve um fundo emocional, sim.
Quando eu era adolescente tinha muita espinha no rosto (nunca consegui ficar livre desse carma!) e minha mãe ouviu dizer que inhame fazia bem pra pele, afinava o sangue, sei lá mais o quê. E tinha que ser em jejum. Então, todo dia de manhã, minha mãe se levantava às 6 da manhã e preparava o tal inhame pra mim antes de eu ir pro colégio. Isso durou uns 2 ou 3 meses, até que ela desistiu - porque não adiantou muito - ou eu enjoei de comer aquilo todo dia, não lembro.
Mas como eu sou bem independentezinha, eu mesma fui comprar o inhame no supermercado e comi dois dias seguidos no jantar. Pronto, matei a vontade.
O segundo desejo foi ainda menos complicado: bolinho de arroz. Outra coisa que quem fazia era a mamãe, principalmente quando a gente era pequeno. Mas, engraçado, esse bolinho nunca foi o meu preferido... Eu gostava (e gosto) mesmo do de batata. Até hoje eu dou a vida por um bolinho desses, ou melhor, uns três ou quatro. Mas tive vontade de comer o bolinho de arroz da minha mãe, feito na hora e bem crocante (porque os da rua são sempre meio murchinhos e frios). Fui prontamente atendida pela mama, que me convidou pra lanchar lá no dia seguinte que eu falei do desejo.
E o terceiro, e único desejo que pôde ser realizado com gosto pelo meu marido, foi de comer acarajé. Também não é uma coisa que eu seja muito fã. Acho que como um a cada dois ou três anos. E também não foi muito difícil de encontrar... Estávamos em um bar e do outro lado da rua tinha uma baiana dando mole.
De modo que eu acho que fui uma grávida muito boazinha e facinha. Nem quis chupar laranja no meio da madrugada ou comer tijolo molhado.
Será que ainda tenho direito a mais um?
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