Medos, cobras e texto em primeira pessoa, a pedido dela!
A Marina tem medo de morar aqui na casa, preferia que morássemos em um apartamento na cidade.
Hoje, ao chegarmos da escola, fomos tomar banho, e ela começou a dizer que tinha muito medo de que uma cobra nos engolisse inteiras. Eu disse que não que não existe isso não (pensando que ela estava falando de lendas), mas ela confirmou o medo: tinha estudado hoje sobre as jiboias.
Eu comecei a rir do medo dela e disse:
-Ih, acho que ela não consegue me engolir não... só você que é pequenininha! Aí ela começou a chorar! Eu então a tranquilizei: aqui no cerrado não existe jiboia, filha: só cascavel, jararaca, coral, tem que tomar cuidado ao andar pela trilha no jardim botânico e na cachoeira. Depois de uns três minutos ela se acalmou e acabou rindo também.
Aí ela disse que o floral que eu estou dando pra ela não está adiantando nada - dessa vez segurei o riso. Hum... Cética como o pai.
E continuou:
- Mãe, por que existem esses animais perigosos no mundo? Cobra, escorpião, aranha? Pesquisa isso por favor, para eu dormir tranquila.
Ainda sobre os medos, ela continuou suas ideias: quando o papai e o Guido estão aqui eu me sinto mais protegida, mas quando estamos só nós duas eu me sinto insegura....
Vendo que eu estou escrevendo no blog, ela se aproxima e começa a ditar:
Escreve aí, ditando:
- Se eu tivesse um cachorro e uma máquina do tempo, eu voltaria aonde os homens procuravam os ossos de dinossauros e eu iria levar o meu cachorro lá para comer esses ossos.
E agora no final, ela pediu pra eu ler tudo o que eu escrevi para ela, e está aqui morrendo de rir de si mesma.
Hoje, ao chegarmos da escola, fomos tomar banho, e ela começou a dizer que tinha muito medo de que uma cobra nos engolisse inteiras. Eu disse que não que não existe isso não (pensando que ela estava falando de lendas), mas ela confirmou o medo: tinha estudado hoje sobre as jiboias.
Eu comecei a rir do medo dela e disse:
-Ih, acho que ela não consegue me engolir não... só você que é pequenininha! Aí ela começou a chorar! Eu então a tranquilizei: aqui no cerrado não existe jiboia, filha: só cascavel, jararaca, coral, tem que tomar cuidado ao andar pela trilha no jardim botânico e na cachoeira. Depois de uns três minutos ela se acalmou e acabou rindo também.
Aí ela disse que o floral que eu estou dando pra ela não está adiantando nada - dessa vez segurei o riso. Hum... Cética como o pai.
E continuou:
- Mãe, por que existem esses animais perigosos no mundo? Cobra, escorpião, aranha? Pesquisa isso por favor, para eu dormir tranquila.
Ainda sobre os medos, ela continuou suas ideias: quando o papai e o Guido estão aqui eu me sinto mais protegida, mas quando estamos só nós duas eu me sinto insegura....
Vendo que eu estou escrevendo no blog, ela se aproxima e começa a ditar:
Escreve aí, ditando:
- Se eu tivesse um cachorro e uma máquina do tempo, eu voltaria aonde os homens procuravam os ossos de dinossauros e eu iria levar o meu cachorro lá para comer esses ossos.
E agora no final, ela pediu pra eu ler tudo o que eu escrevi para ela, e está aqui morrendo de rir de si mesma.
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