Ariaraiô oba oba oba!

E cá estamos no Rio! Por que é que eu não venho mais vezes pra cá, hein? É o que me pergunto a cada passo que dou pela cidade. Ao sairmos do túnel, na Lagoa, o rádio do táxi começou a tocar Mas que nada, na versão americanizada. Pedi pro taxista aumentar e a Marina deu o sorriso mais lindo que já vi até hoje, ao deparar com a pedra da gávea e os dois irmãos. Porém, como eu já esperava, ao caminharmos pelo calçadão ela questionou se esse seria mesmo o Rio verdadeiro. Porque pra ela, o verdadeiro é o do filme... Tive um pouco de dó, mas expliquei que o verdadeiro mesmo é onde estamos. Mas ela não pareceu acreditar na minha versão. Mesmo assim se divertiu horrores na beira do mar. Fomos caminhando até o forte, e ela foi ziguezagueando pelo calçadão: só pode pisar no branco! Marcelo entrou na brincadeira. Eu tava com preguiça e pisei normalmente na parte preta e ela falou: ih, papai, a mamãe perdeu! Como ela ainda não conhece o conceito de altas, deixei pra lá... Ela adorou a estátua do Drummond. E eu também, só tinha visto por foto.

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